Camillo Vacalebre
Nos movemos como nos parece natural. Somos acostumados a como nos movemos e, portanto, nos parece certo. Podemos acostumar-nos a tal ponto com a maneira de usar nosso corpo que condições lesivas e limitantes podem ser percebidas como naturais e até confortáveis.
Aquela condição que frequentemente é definida e percebida como a naturalidade de uma pessoa é sua maneira habitual e característica (apreendida e praticada) de usar seu corpo de maneira sub-consciente e, em muitos casos, é causa de problemas musculares e articulares e também de aprendizagem.
Como dançarino, tive que reconhecer que eu mesmo cultivava dia após dia as condições que causavam as dores nas costas que me acompanharam durante anos.
Com a maneira habitual de usar meu corpo eu mesmo causava minha lombalgia e criava as condições que dificultavam meu desenvolvimento.
Quando comecei a examinar o uso que fazia de mi mesmo e a implementar a Técnica Alexander no meu dia a dia aprendi a mudar aquelas condições lesivas e limitantes que eu mesmo causava sem saber.
Ensino a Técnica Alexander a pessoas de todas as idades e ocupações interessadas em autorregulação postural e em melhorar condições indesejadas decorrentes do mau uso do corpo.
Bio:
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Coreógrafo e dançarino, diplomado em 1994 pelo CNDO-EDDC (Center for New Dance Development / European Dance Development Center, departamento de dança do Instituto de Artes, em Arnhem - Holanda).
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Professor da Técnica Alexander, diplomado em 2007 pelo ATCA – Alexander Technique Centre Amsterdam.
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Membro da ABTA – Associação Brasileira da Técnica Alexander desde 2008.
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Professor regular da ETABA – Escuela de Técnica Alexander de Buenos Aires (2013-2017).
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Professor substituto no Departamento de Artes Cênicas da UnB (2003).
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Professor efetivo na Faculdade de Artes Dulcina De Moraes. (1998-2002).
